O cartaz da mulher gorila, atração dos circos e parques e esse é mais típico ainda: tem erro de português.
A cena era comum nas capitais.
Agora é mais fácil ver em bairros afastados ou nas cidades do interior.
Filas pra ver a transformação da mulher em gorila.
Um truque com espelhos, luz e projeção mas que assustava mesmo a garotada.
Pois a mulher gorila realmente existiu:
Julia Pastrana foi uma mexicana de origem indígena que teria vivido entre 1834 e 1860. Era portadora de hipertricose, doença genética que faz o corpo ser coberto de pelos.
Como espetáculos itinerantes de anomalias eram comuns, se apresentava como mulher gorila cantando e dançando. Teria feito muito sucesso na Europa até que foi vendida por uma mulher (provavelmente sua mãe) a Theodore Lent.
Lent a ensinou a dançar e a tocar instrumentos para enriquecer seu show. Com ele ela também teve um bebê com características semelhantes as suas.
O criança morreu alguns dias depois, assim como Julia de complicações do parto. O pai embalsamou os dois e continuou os apresentando ao público dentro de redomas de vidro.
As múmias desapareceram até ressurgirem em 1921 na Dinamarca e novamente postas para apreciação pública. Na década de 70 o governo local ameaçou confiscá-las se a exibição continuasse. Roubadas em 79, estão armazenadas desde 1990 no Instituto Forense de Oslo.
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