Os pais do prodígio da internet são Jack Dorsey (programador de software), Evan Williams (fundador do Blogger) e Biz Stone (tambéms do Blogger) que criaram como um projeto paralelo de uma empresa de podcasting. O que nasceu como uma ferramenta de microblog de 140 caracteres para promover a troca de mensagens de texto no âmbito empresarial, estilo SMS, se tornou um fenômeno mundial e popular entre comuns e famosos, cultos e aprendizes. O grande boom no Twitter começou a partir do prêmio Web Award concedido em abril de 2007. Durante o festival, o número de mensagens postadas por usuários saltou de 20.000 para 60.000 ao dia. Em fevereiro de 2010, às vesperas de completar quatro anos, a marca bateu em 50 milhões de mensagem/dia.
Atualmente é possível ver circular posts entre mais de 75 milhões de pessoas em todo o planeta e continua crescendo a cada dia em progressão geométrica. Há situações em que o Twitter é também a única forma de difundir uma verdade reprimida. Em junho, diante pressão do governo local, os iranianos enviaram ao mundo mensagens de 140 caracteres para revelar um cenário de terror e opressão. A blogueira cubana Yoani Sánchez, vez por outra, posta denúncias sobre a ilha de Fidel durante a madrugada daqui. Já a atriz Demi Moore ajudou, por duas vezes a identificar pessoas com desejos suicidas. Estas são algumas(poucas) histórias que do Twitter que circulam na mídia mais tradicional, que ainda não consegue acompanhar a velocidade da nova ferramenta.
No Brasil são mais de 10 milhões de usuários que logo, logo vão ganhar a versão em português. Pelos 140 caracteres já passaram muitas gafes e saias justas, promoções e notícias. Afinal, pra tudo tem uma etiqueta e apesar de ser virtual, este mundo também tem seu limites e regras feitos pelos próprios usuários que bloqueiam ou dão unfollow em quem passa do tom na conversa.
Eu estou entre os twitteiros de plantão sempre que posso. Já li muita notícia antes que os colegas de redação chegassem ao local do acontecimento. Incêndios, o trabalho de correspondentes em casos como a morte da Dra Zilda Arns, Michael Jackson, shows, arrastões, blitzes da lei seca, política, terremotos ...de tudo, um pouco aparece no Twitter. Se você ainda não experimentou, pelo menos tente. Os meios de comunicação já não são mais os mesmos depois do Twitter. Neste prodígio virtual, a liberdade está ao alcance de um teclado, só depende de cada twitteiro saber usar e/ou filtrar o que vai postar para seus seguidores.
FONTE: Veja
Ah, e pra quem não sabe, meu Twitter é @carlasoraya e o do programa @tardelivre
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