Um dia depois de tomar posse, o então presidente Fernando Collor de Mello e a ministra da Economia, Zélia Cardoso de Mello, anunciaram o confisco de parte das contas correntes e da poupança de brasileiros. O tal Plano Brasil Novo, um pacote econômico ficou mesmo conhecido como o grande confisco, o bloqueio do dinheiro da poupança ou, vulgarmente, o maior roubo da história do país.
Com o Plano Collor, 80% de todos os depósitos das contas correntes, das cadernetas de poupança e do overnight(o investidor aplicava no fim do dia e recebia os juros no dia seguinte) acima de 50 mil cruzados novos foram congelados por 18 meses. O governo prometeu corrigir o dinheiro pela inflação da época, mas na prática apenas metade dos recursos foi devolvida e olhe lá.
Como sempre acontece no Brasil, alguns grupos privilegiados conseguiram retirar o dinheiro das contas na véspera do anúncio. Mas a maioria da população perdeu economias de uma vida inteira e os mais sensíveis tomaram medidas trágicas. Até hoje, muita gente busca recuperar na Justiça o que foi levado.
Diziam até que Fernando Collor jamais seria eleito de novo por tamanha falta de respeito. Mas o homem tá lá, em Brasília. E às vezes apoiando o grande inimigo da época, o candidato derrotado Lula.
Convertidos aos valores atuais, os 50 mil cruzados novos corresponderiam a R$ 5.588, corrigidos pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). Caso fosse usado o Índice Geral de Preços de Mercado (IGP-M) da Fundação Getulio Vargas, a quantia representaria R$ 7.866,00.
Ah, e não ficou só nisto! Vieram ainda: medidas de liberalização econômica pra tornar a economia brasileira mais dinâmica. As principais medidas nesse sentido foram a abertura do comércio, com o fim de restrições à importação e subsídios às exportações, e o fechamento e a privatização de empresas estatais, que resultaram na demissão em massa de servidores públicos.
É sempre bom lembrar, pra tentar não errar de novo. Outro lembrete: é ano de eleição. Cuidado com seu voto!!!!
FONTE:Agência Brasil
COMO O TEMPO PASSA RÁPIDO, NÃO É CARLA? O PROBLEMA É QUE O TEMPO PASSA E OS PROBLEMAS CONTINUAM OS MESMOS. OS COLLORS CONTINUAM ESPALHADOS PELO BRASIL E A CADA DIA SE PROLIFERAM MAIS. PARECEM BACTÉRIAS.
ResponderExcluirESTOU SEGUINDO TEU BLOG. JÁ TE SIGO NO TWITTER. SOU SEU TELESPECTADOR. ABRAÇO!
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Nossa! Não lembro do confisco, mas dos caras pintadas já lembro. Sempre bom lembrar pra não errar de novo, como vc bem disse. O homem tá em Brasília, como se nada tivesse acontecido.
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